O ANO QUE NÃO FOI
2020 foi um ano difícil, caótico, e com cara de distopia. A arte (e Literatura é arte, claro) não se furta a notá-lo, e a registrar com seu jeito peculiar de se expressar. Entre a ousadia de se ter esperança e a necessidade de expressar o horror que nos circunda, nós, escritores, sejamos nós poetas ou contistas, cronistas ou romancistas, denunciamos direta e indiretamente, de forma realista ou fantástica, minimalista ou carregando na tinta. E, afinal, assim seguimos, também, no fim do ano.
Arrisco dizer que a decisão de fazer uma Edição Especial de Fim de Ano soa um pouco anticlimático. Verdade seja dita: Fim de que, mesmo? O ano parece que se arrastou para passar, mas, olhando em retrospecto, mais parece que não aconteceu. Começou, nos assolou e acaba num piscar de olhos, sem ter sido. Comemorar o seu fim é ufanista e fantasioso, pois 2021 não promete ser de fato melhor. Vide as imorais disputas políticas sobre a vacina para a COVID-19.
Mas, vencer este ano é superação. E ousamos acreditar que o ano que se avizinha pode ser nossa primeira oportunidade para começar a sair dessa crise sanitária, e, quiçá da crise moral. Como saber? Só vivendo! E artistas vivem fazendo arte. Bem-vindas e bem vindos a nosso rito de transição 2020-2021!
O Editor:
Pernambucano, ator e escritor. Escreve em versos desde a infância e entrou de cabeça no universo dos contos e romances em 2009. Escreve em diversos gêneros, desafiando-se regularmente. Tem trabalhos em obras realistas, de fantasia, ficção histórica entre outros. Idealizou o Literatura Errante, inicialmente um blog, e tem batalhado para fazer o Literatura Errante acontecer nos novos moldes.
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