Não confio em ninguém que não goste de café
Não consigo nem pensar tanta falta assim de fé
Fumaça espiralada e o aroma marcante
Atraem tanto como a presença da amante
Seca, torra, moe, embala a vácuo e coa
Depois de tudo isso ele ainda te perdoa
E preserva bem fresca sua maior qualidade
Une as pessoas e as torna mais produtivas
Duvido daquele que de café não precise
Em suas crises intensas de criatividade
Ou que desanimado não recuperasse logo
O seu brilho depois de quinze minutinhos
Do intervalo necessário para aquele cafezinho
Tudo pode faltar, mas não me falte o café
Sem ele para mim, nem poesia da pé.
Sobre o Autor:
Anderson, 40 anos, é editor de vídeo por profissão, mas um escritor apaixonado nas horas vagas. Consumindo principalmente literatura de horror / realismo fantástico / ficção científica e suspense. O que com certeza reflete em suas obras. O principal produto de criação fica sendo os contos, os quais devorava na adolescência, lendo os mestres como Machado de Assis e Edgar Alan Poe. Atualmente se aventura e se diverte em seu único romance intitulado “O Livro Dos Quatro”, publicado pela plataforma Web Novel em forma seriada, diariamente.
Revisão: Danielle Fredini
Adorei a poesia! Deu até para sentir um cheirinho de café (: