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A saudade que

A saudade que aperta

A saudade que confunde

A saudade que incomoda

A saudade que corrói


A saudade que desperta

Para que o amor abunde

Como quando faz-se a poda

Que a planta reconstrói


O incômodo alerta

A saudade que aprofunde

Pela solidão que a molda

E a paz que se destrói


Pela porta entreaberta

Foge o sossego amiúde

A saudade que transborda

O coração também remói


Mas o tempo tudo acerta

E após tal vicissitude

No amor só se recorda

A saudade que se foi


Pablo Gomes, fevereiro de 2010

 

Pernambucano, ator e escritor. Escreve em versos desde a infância e entrou de cabeça no universo dos contos e romances em 2009. Escreve em diversos gêneros, desafiando-se regularmente. Tem trabalhos em obras realistas, de fantasia, ficção histórica entre outros. Idealizou o Literatura Errante, inicialmente um blog, e tem batalhado para fazer o Literatura Errante acontecer nos novos moldes.

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