
Ó Cria do Satã!
O povo não votou de forma sã
Como fostes ser presidente?
És verme tão indecente!
Triste eleição!
Sobrou até para o futebol
O Verde e amarelo usaram como anzol
Mas pescaram só gados que curtem besteirol
Atuante nas mentiras
Mas só faz de fumaça as cortinas
Nas lives vomita pedras cafetinas
Do Brasil virou o cafetão
És pior que o vírus
O seu bando de urubus
Aguardam a carniça de sobras
Do banquete da tua família de cobras
De jacarés a falsos mergulhos
E do Brasil só sobra entulhos
Do “Eu não sou Coveiro” a “gripezinha”
Das mortes da pandemia és culpado até a espinha
És um fanfarrão Genocida
Um mentiroso Golpista
Ó vendedor de cloroquina!
Precisamos é da vacina!
O que nos resta a fazer?
É difícil de dizer!
Que comece pela união!
Tiremos esse engodo do Cramunhão!

Sobre o Autor:
Hugo Britto, nascido em Recife no dia 15/03/1985, tem formação em Engenharia, mas é apaixonado por Literatura. Começou a escrever por razões da militância socialista, e a atividade se tornou um Hobbie. Hoje escrevo mais poesias, folhetins, Contos e ensaios (Filosofia, Sociologia).
Revisão: Karla Gama
Realmente, Hugo, em poucas palavras de verso e prosa definiu como nosso país mergulhou no caos guiado por alguém que só pode ter saído do manicômio. Um porém é uma amarga lição que o povo brasileiro se não aprender dessa vez, dificilmente aprenderá: Enxergar além das aparências, pois se engana quem pensa que o mal se apresenta feio e distorcido, assim ele se embrenha na alma: com beleza e promessas quase impossíveis para somente depois revelar sua verdadeira face quando atinge seu intento. Quando uma grande parte da população cansar da política do Pão e do Circo e exigir ser tratada como a nação valiosa que é, muita coisa mudará. Passamos por uma grande provação nesses tempos sombrios, o que…
É belo ver a verdade mais profunda em versos simples. Brecht já nos mostrava que a arte e a política não precisam andar separadas. Parabéns pelo poema e pela luta!
Que sejas o verbo que destila. A indignação que nos consome é a mesma que caracteriza a tristeza de tantas vidas perdidas num negacionismo barato, burro de alguém, ou melhor algo, pois de gente nada se tira. Talvez uma coisa putrefata que insiste em ser viral. Pobres criaturas, que a isso dão atenção. Irão, a se irão, padecerem sobre a mesma cal.
Muito bom trabalho meu caro. A indignação é prova que a consciência não dormiu. Parabéns!!
Muito bom.