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E todo dia era dia de índio


Até suas caravelas aportarem, naufragando meus sonhos acordados,

que tinha vivendo nessa terra, que devolvia meu amor ao cuidar dela,

em abundância de frutos e ar puro, por não arrancar suas raízes...


Até o cara pálida chegar com suas bandeiras,

fincar na terra e furar a soberania do meu paraíso,

tornando meu mundo cinza com suas chaminés de tijolos

que compõe os muros de seus corações de pedra...


Até derrubarem meu lar que são as matas,

Poluírem os rios onde matava a minha sede e mergulhava a minha alma,

com a ganância selvagem do "progresso"...

Sim, todo dia era mesmo dia de índio!

 

Sobre o Autor:

Luiz Rodriguez, com a vida inaugurada em Brasília, estudou  telecomunicações, espanhol e inglês. Começou a rabiscar textos com cerca de 12 anos, comédia a maior parte.

Descobriu na literatura um mundo à parte, com o qual poderia expressar o que transborda da alma. Sempre com uma lupa em escritores experientes.

 

Revisão: Carol Vieira

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