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Soneto Revelado

Minha nação, minha flama real,

Com seus eixos de sangue alegre,

A esconder-se entre todo o mal

Deste reino de estranhas preces,

Diga-me que medo poderia erguer,

Em favor da fuga, o meu coração,

Que bate aqui por puro bater

E pulsar é toda a sua conclusão?

Em algum canto dentro de mim,

Como um fio d’água passa a ferir

A longa terra, em curto tempo:

Uma voz responde: “Não Innisfree

E nem Pasárgada te falam, em ti;

Tu questionas teu próprio medo.”

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