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Para ti mulher


Foto de Giacomo Ferroni (unsplash)

Escrevo como um homem posto em um pedestal, pelo patriarcado estrutural. O que seria o mundo sem você ó Mulher? Sem ti em guerra viveríamos, como a fria ou até a mundial e seríamos autodestrutivos. Sem a leveza do teu espírito para acalmar o nosso ímpeto, grosseiro e sem razão.

Tu és a fortaleza da raça humana, de guerrilheira à faxineira, da luta armada até o varrer das vassouras. Dizem que vocês são o sexo “frágil,” estão todos errados, que embaraço, não sabem o quanto você é casca grossa! O quanto tua fibra é dura! E nós mimados, estruturalmente, não aguentamos um solavanco da vida! Como pode não atentarmos para a tua labuta na casa? Quando para o trabalho saímos? Como podem a ti pagarem menos do que a um punhado, de homens muitas vezes incompetentes, para o mesmo cargo? E nas entrevistas de emprego, eles deveriam ter vergonha na cara!

O que interessa se tens crianças? E com quem elas ficam? E ainda insistimos em sermos teus donos? Controlando você das decisões às roupas que gostam. Deveríamos perceber que, se te amamos de verdade, livre deves ser! Que o apoio na casa venha do homem e de forma recíproca, não te violentar!

Aos que querem revolução saibam que sem a mulher não existe não! Imaginem a força de uma insurgência que a mulher seja posta em equivalência! Mulher a tua força um dia destruirá esse monstro que se chama patriarcado!


 

Sobre o Autor:

Hugo Britto, nascido em Recife no dia 15/03/1985, tem formação em Engenharia, mas é apaixonado por Literatura. Começou a escrever por razões da militância socialista, e a atividade se tornou um Hobbie. Hoje escrevo mais poesias, folhetins, Contos e ensaios (Filosofia, Sociologia).



 

Revisão: Jázino Soares

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